terça-feira, 15 de maio de 2012

Relato Reflexivo



O curso contribuiu para que as práticas em sala de aula inovassem argumentações sobre os recursos da tecnologia em função do aprendizado e isso esta sendo ponto forte nas aulas de Arte para o ensino médio.
O fórum foi de grande valia, depoimentos e experiência na sala de aula de colegas professores me fizeram refletir e adequar algumas práticas pedagógicas, essa troca de ideias é de suma importância.
O blog é um meio oportuno para interação na interdisciplinaridade, sendo eficaz na evolução pessoal, conhecimento e amadurecimento, quero aproveitar a oportunidade e fazer um blog de Arte com meus alunos.

Por: Roseli Batista Bueno
 

Atividade Final

Relato reflexivo
 
O curso Práticas de Leitura e Escrita na Contemporaneidade foi visto, inicialmente, como uma oportunidade de continuidade de estudos. Eu havia terminado há alguns meses o programa Redefor, e estava encantada pela possibilidade de crescimento que me fora proporcionado. Era uma espécie de necessidade gritante de "sobrevivência cognitiva", o que me garantia a permanência num universo de "letramento docente".
Quando estudamos e grupo, ou estamos vinculados a algum curso, forçamo-nos a estudar, achamos o tempo que declaramos faltar nos dias, sobrevivemos estudando apesar de todos os compromissos e da vida que urge...
Por viver um período novo na minha vida profissional, e por não conseguir acessar o site da escola de formação da minha casa, minha dedicação ao curso ficou comprometida. Deixei colegas esperando por respostas, e isso, para mim, foi uma situação constrangedora, que chega a soar egoísmo e não importismo, o que não correspondia ao que eu vivia.
Embora não tenha colaborado diretamente com a construção do blog da turma, criei o blog da escola na qual sou diretora, e, por lá, fui colocado  prátca o que aprendia aqui. Essa é a prova de que o conhecimento se compara às aguas do rio... Ele acaba por chegar a lugares e modificar paisagens que nem sempre são as que definimos... Conhecimento vai além, transforma, edifica, melhora, humaniza, compartilha-se...
Também não guardei os textos só para mim. Enviei cópias a uma colega coordenadora de outra escola, por julgar que as verdades neles disseminadas não poderiam pertencer a um grupo tão restrito quanto o que formávamos. Mais gente precisava sorver ensinamentos deles. Diferentemente do conceito de "rede" na Internet, que nos proporcionava a experiência, construímos outras "redes" quando socializamos o que recebemos... Funciona mais ou menos como a ideia de "A Corrente do Bem", só que em termos de saberes que compartilhamos e reconstruímos.
Quanto o blog, constituiu-se uma oportunidade prazerosa de escrita compartilhada com iguais, mesmo desconhecidos. 
No que concerne aos Fóruns, foram momentos de satisfação pela oportunidade de dividirmos histórias, páginas de nossas vivências, recortes de memórias, e de podermos nos enxergar nos relatos alheios, ainda que eu lecione Português e o outro História, ou Ciências... Importava que lecionávamos, portanto todos educadores, e falávamos de nossas experiências (boas ou não).
Fomos todos marcados pelas experiências leitoras a que fomos submetidos dentro ou fora das escolas que integramos no passado e no presente reproduzimos ou ressignificamos o que nos fizeram ou o que somos, que nós próprios nos construímos.
O que é certo é que queremos, almejamos ser professores com significado, que marquemos a vid dos nossos alunos não como gado, mas com os valores que enxergamos na nossa profissão: SOMOS PROFESSORES!
 
por Andréa

domingo, 13 de maio de 2012

Relato Reflexivo

Relato reflexivo

Efetuei minha inscrição para este curso porque gosto de participar destas ações de formação continuada, tanto pelo fato de sempre acrescentar algo novo quanto pela necessidade de conhecer como está acontecendo a formação dos educadores que acompanho diretamente no meu trabalho diário, enquanto supervisora de ensino. Considero importante poder dialogar e realizar trocas em momentos de reflexões, como nas HTPCs que costumo acompanhar.
O ambiente virtual já era meu parceiro de trabalho a bastante tempo, logo não representou grandes desafios, já havia feito alguns cursos de EaD e também já havia feito tutoria de cursos de Professores Mediadores neste mesmo ambiente virtual de aprendizagem...ainda assim, tive problema com a primeira atividade discursiva do módulo I...acontece, fazer o quê?
No módulo 1 tive a oportunidade de conhecer um pouco sobre os colegas de curso ao passar pelo perfil de cada um e tive uma grata surpresa ao notar a participação de professores de todas as disciplinas e não apenas os de Língua Portuguesa, pois já trazia comigo a concepção de que leitura e escrita não são tarefas exclusivas destes últimos, a exemplo do que diz o texto de Paulo Coimbra Guedes e Jane Mari de Souza. Acredito que o módulo I cumpriu com seus objetivos, principalmente por ter propiciado reflexão acerca de práticas de leitura e de escrita na escola, sempre é importante refletir e autoavaliar nossas ações cotidianas...
O curso passa aos poucos a fazer parte da minha rotina, as reflexões e troca de idéias com uma colega Supervisora e com a Professora Coordenadora de uma escola que acompanho, e que também fazem o mesmo curso em outras turmas, tornam-se diárias e passam sempre pela análise de nossas ações nas escolas...
O módulo 2 obrigou-me a relembrar momentos importantes e esquecidos da infância... as primeiras experiências com a leitura e com a escrita...e com elas outras lembranças de um tempo que não volta mais... escrever um depoimento, gênero estabelecido, leitores definidos (nossos colegas de curso), proposta modelizada com vários depoimentos... boa e oportuna proposta! Belos textos produzidos por todos... e a comprovação: quando a atividade é devidamente contextualizada fica fácil cumprir o objetivo... automaticamente lembrei-me dos nossos alunos... como é que estamos propondo atividades de escrita a eles?
A esta altura o curso já havia conquistado minha simpatia, e o desafio chegou. A proposta de fazer um blog representava dificuldade... Por quê? Simplesmente porque até aquele momento eu nunca havia feito um... e o desconhecido sempre é temeroso... lembrei-me novamente de nossos alunos... O que fazer? Aceitei o desafio e, com algumas dicas da PC da minha escola que também estava fazendo o curso e, expert em fazer blogs, a tarefa foi concluída! Como é bom contar com o auxílio de alguém quando se está com dificuldade... e como é bom superar um desafio... enfim, a aprendizagem... o medo deixa de existir!
Que bacana publicar minhas produções escritas no blog, na internet, para leitura de outras pessoas, mas só depois de revisar os textos várias vezes, claro! Afinal quem quer postar um texto de sua autoria com erros na internet onde o mundo todo terá acesso? Puxa, esta é uma boa situação para justificar aos alunos a necessidade de fazer a revisão de textos... anotei a reflexão...
O estudo sobre os gêneros do discurso e a atividade de escrever uma notícia de jornal para a classe A e B foram as mais interessantes e produtivas do módulo 3. Percebo que, em geral, falta maior clareza sobre características dos diferentes gêneros na escola e o resultado é que se pede para o aluno produzir textos sem uma contextualização que favoreça o desenvolvimento da atividade: qual o gênero, qual o leitor, etc. Em minha opinião, o fórum sobre os textos produzidos deixou a desejar, era uma oportunidade muito rica para esclarecer sobre as características dos gêneros que não se cumpriu totalmente, talvez pelo fato de trazermos ainda muitas dificuldades quanto à clareza das características específicas de cada gênero...
O módulo 4 trouxe como proposta a reflexão sobre o que é texto e sobre as capacidades de leitura, assuntos também fundamentais na escola, fiquei empolgada. A atividade do ENEM, sobre capacidade de leitura está gerando bastante polêmica no fórum, como era de se imaginar, estou ansiosa pelo desfecho... a tutora está propondo a reflexão aos poucos, por parágrafos da comanda da atividade...as discussões demonstram claramente que ainda precisamos estudar mais sobre o assunto...
Também gostei muito das atividades de leitura propostas sobre o texto “O milagre brasileiro”, a percepção da diferença sobre o que é exigido do aluno em cada uma das atividades é de fundamental importância para refletirmos sobre o trabalho pedagógico nas escolas... já estou combinando com a PC da minha escola sobre alguns encaminhamentos que faremos como proposta de formação na escola... Por falar nela, fiquei muito satisfeita com uma situação que presenciei nesta última semana em sua escola: ao conversarmos com os alunos da 6ª série de Recuperação Intensiva, ela informou-os que seus textos serão publicados no blog da escola, depois explicou que para isso precisarão revisá-los... (eles não gostam e costumam se recusar a revisar seus textos) os alunos ficaram extremamente felizes... Adivinha de onde deve ter surgido esta idéia?
O curso está acabando e ao escrever este relato, fui retomando cada item estudado, a aprendizagem construída e as reflexões realizadas, sempre pensando em articular tudo com o meu trabalho cotidiano junto às escolas. Apesar de já ter algum conhecimento sobre os assuntos estudados, considero ter aprendido um pouco mais e ter reafirmado conhecimentos já consolidados. Conhecer a proposta do curso também foi de fundamental importância até para indicá-lo aos profissionais com os quais estou em contato profissional diariamente.
Esperarei ansiosa pela continuidade do curso.


Rosângela Ruiz Gomes
12/05/2012

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Atividade Notícia

HOMEM É ENCONTRADO MORTO EM PRÉDIO DE LUXO

Na manhã de ontem, no Imperius, conhecido edifício de alto padrão araçatubense, um homem foi encontrado morto na porta de um dos apartamentos do 3º andar, imóvel de propriedade de renomado advogado da cidade cujo nome a polícia mantém em sigilo. O corpo foi encontrado pela esposa do proprietário do imóvel que, segundo relatos de um dos funcionários do prédio,  ao ouvir a campainha tocar, saiu do banho às pressas para atender a porta, uma vez que a empregada ainda não se encontrava no apartamento, e deparou-se com o corpo de um desconhecido caído na soleira. Ainda segundo o informante, a distinta senhora alegou que o corredor encontrava-se vazio e o homem não apresentava sinais de violência.
O ocorrido chocou os moradores da área nobre da cidade e suscitou questionamentos acerca da segurança. “Sabemos que não se pode contar com o poder público para garanti-la, mas nos sentimos amedrontados agora diante da nossa fragilidade dada a nossa exposição social”, disse um empresário também residente do edifício.
A polícia investiga o caso e poucas informações concedeu à imprensa.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Notícia para público A e B


Cirurgião Plástico Joel do Prado é encontrado morto em prédio no centro de Presidente Prudente



 
O cirurgião plástico, Joel do Prado, de 68 anos, foi encontrado morto, na manhã de ontem, no corredor do 8º andar do prédio Vila Romana, no centro de Presidente Prudente, por um empresário que reside no local. A Polícia Civil abriu inquérito para investigar a causa da morte.


O empresário, que pediu para não ser identificado, foi atender a campainha e ao abrir a porta deparou-se com um homem caído no chão, sem os sinais vitais. “Olhei para os lados e não havia mais ninguém no corredor, então entrei e liguei para a polícia, não sei como isso foi acontecer, não conhecia o médico”, afirmou.


De acordo com informações da polícia, a perícia constatou que tanto o corpo do médico quanto o corredor não apresentavam sinais de violência e que o prédio não possui circuito interno de câmeras de segurança, fato que dificultará as investigações. O laudo do IML, Instituto Médico Legal, que apontará a causa da morte só sairá amanhã.


O cirurgião plástico era casado, tinha 2 filhos e atendia na cidade de Presidente Prudente a mais de 20 anos e contava com reputação profissional consolidada e reconhecida pelo número expressivo de pacientes que tinha e que agora se encontram em choque com a morte nas circunstâncias consideradas misteriosas até o momento pela polícia.


 O crime foi registrado no 12º Distrito Policial de Presidente Prudente.



 
Rosângela Ruiz Gomes

Notícia


Divulgando novas formas de conhecimento

A rádio “Aprender para Educar”, no mês de maio, irá entrevistar alguns professores da rede estadual, capacitados por cursos à distância. Hoje, dia 1º, a entrevistada foi a Professora Arte Educadora Roseli Batista Bueno, concluinte do curso em pós-graduação na área de Arte, pela Redefor (Rede São Paulo de Formação Docente) em parceria com a UNESP (Universidade Estadual de São Paulo) veio ressaltar a importância do curso a distância que no seu ver é uma grande oportunidade para os professores da rede pública, podendo assim aprimorar seus conhecimentos, visto que a rede estadual de uns dois anos para cá vem capacitando de forma inovadora os professores, não só com uma pós-graduação, como entre outros cursos, como Internet Segura, que orienta os pontos fortes e pontos fracos na sua utilização como ferramenta complementar, sendo o professor o mediador dessa informação para o corpo discente. 


Por: Roseli Batista Bueno

domingo, 29 de abril de 2012

Experiência de leitura

Tenho boas recordações da minha infância sobre a leitura e escrita. Graças a Deus os meus pais, apesar de só terem cursado até a 4ª série, sempre me incentiveram comprando livros e lendo muitas histórias para mim. Lembro-me de uma história do livro dos Irmãos Grimm, "Um olhinho, dois olhinhos, três olhinhos", que eu achava fantástica. Hoje, este conto tem sido explorado em peças teatrais, com o objetivo de tratar as diferenças, como desmistificá-las e respeitá-las. Infelizmente a minha mãe doou os meus livros de história para um sobrinho, sem que eu soubesse. Na escola também éramos premiados com livros ao final do ano, os melhores da sala. Acredito que tudo isso me incentivou a gostar de ler e ser professora, pois já na infância gostava de brincar de escolinha e ser professora!


                                               


Por Cleyde Alves Lins Ambrósio

Notícia


EMPRESÁRIO ENCONTRA CADÁVER NA PORTA DE SEU APARTAMENTO
No último dia 20, por volta das 6h00, o empresário Ricardo de Sá, morador de um condomínio de luxo na  Zona Sul de São Paulo, durante seu ritual normal de todas as manhãs, ouve a campainha soar. Ao abrir a porta, encontrou um homem caído na soleira. Preocupou-se em verificar se havia mais alguém no corredor. Constatou que não, resolveu tocar no homem com os dedos e sentiu que o mesmo estava frio e rígido. Percebeu que se tratava de um cadáver. Resolveu  ligar para a polícia. O caso está sendo investigado, ainda não se sabe quem é a vítima.
Por Cleyde Alves Lins Ambrósio

A MORTE BATE A PORTA

Polícia especula possibilidade de mototaxista ser vítima de entrega mortal

            Na tarde desta sexta (13), no bairro nobre da cidade de Novo Horizonte, interior de São Paulo, um morador ao atender a campainha de sua residência encontra um cadáver carregando uma maleta de viagem.
            Segundo dados fornecidos pela polícia local, o morador José Carlos Almeida acordou em sua rotina diária quando tocaram a campainha, ao atender encontrou o corpo de um homem de aproximadamente 40 anos de idade caído e sem vida.
            Após exames periciais a polícia constatou que o cadáver era do mototaxista Maurício Pena, de uma agência local e o mesmo teria morrido em virtude de uma picada de uma serpente gênero Micrurus, mais conhecida como coral verdadeira.
A polícia investiga ainda a possibilidade de a serpente ter sido plantada na maleta em meio a roupas, já que o solicitante do serviço ainda é um mistério. Para a polícia, a hipótese de ter sido uma armadilha contra o próprio mototaxista também não foi descartada.

                                                                                                 Janete Rodrigues
Gênero: Notícia
            

terça-feira, 17 de abril de 2012

De como descobri a leitura


Sabe tesouro? Desses mesmo que a gente guarda em baú e que se tornam o bem mais valioso que temos? Pois bem, os livros me foram apresentados assim! Meu avô tinha num quartinho só dele, no fundo da casa, um armário de madeira trancado com uma chave bonita e diferente recheado de livros. O momento mágico dos dias era quando ele abria as portas iluminadas e por elas voavam palavras. Ele nos deixava tocar as páginas, sentir o cheiro do talco que ele colocava entre as páginas para não ficarem com cheiro de mofo, percorrer os olhos pelas histórias. Algumas vezes, ele colocava os netos em volta dele e narrava histórias com passagens cantadas, como a da coruja que deixava os filhotes sob os cuidados do gavião... Final triste, triste, mas que nos ensinava que aos olhos de quem ama o ser amado é sempre o mais belo. Esses encontros "literários" fizeram de mim uma neta apaixonada pelo avô e pelos livros: a minha bússula humana me dizia sempre que conhecimento ninguém nos poderia roubar; cresci, assim, crente nessa verdade e ninguém a tira da minha alma.
Mais tarde, na escola, tive boas referências de leitura e de escrita. "Escrever redações" sempre foi um prazer. Hoje a escrita é uma espécie de "exorcismo" e eu amo transformar em palavras os sentimentos que me povoam. Embora aluna numa época em que as teorias que estudo hoje e tento transformar em prática habitavam somente o campo do “se” e nas escolas ainda se ouvissem ecos do quão “suave” se fez um “caminho”, eu estudei vislumbrando nas letras a perspectiva mais grandiosa da minha formação. “Ser professora” é parte de um projeto de vida! Do meu projeto particular de ser...

Não sei quando me perdi por esse mundo de letrinha, mas só aí me encontrei!


        "Minha primeira experiência escolar, nem me lembro bem - ia à escola com meus irmãos, morávamos no sítio a escola era tão longe. Eu ficava lá numa pracinha brincando, entrava na sala, saía e assim o tempo passava, mas eu não era aluna não, meus pais trabalhavam e eu tinha que ir onde meus irmãos iam.
            Quando cheguei à idade escolar mudamos para uma escola na cidade, andávamos muito para chegar a um ponto e aí, andávamos muito mais de ônibus até a cidade.
            Como conhecia todas as letras e todas as palavras e escrevia, não conseguia entender o porquê a professora passava a aula a fazer riscos na lousa e depois fazia o alfabeto e eu copiava todas as linhas, pobre menina... me atrasava nas letrinhas pensando que o importante eram as linhas, com o tempo entendi e só aí me envolvi...."
             
                                                                          
" A leitura, como o Sol, ilumina nossas vidas!"
                                                                                        Janete Rodrigues
                                                                                                 Lins/SP

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Por tantos portos estive de passagem, no da leitura eu fiquei...


A palavra, para mim, é o poder maior. A palavra alimenta a mente e a alma. Por isso, não dá para viver sem e passamos a necessitar dela desde que nascemos.
São histórias que nos são contadas do berço ao túmulo e que passam a nos integrar, ramificam dentro de nós e não nos abandonam. Viramos morada dos "causos" e dos segredos que os livros nos sussurram...
As leituras nos levam à experimentação de sensações diversas e, tantas vezes, verbalizam as verdades que carregamos dentro de nós sem que nunca tenhamos conseguido exteriorizá-las. As leituras nos apresentam mundos que passamos a habitar depois: já estive em Hogwarts pelo menos sete vezes; segui Alice no País das Maravilhas sem que ninguém me descobrisse em seu rastro; no Sítio do Pica-pau Amarelo já passei incontáveis férias e, lá, mergulhei no Reino das Águas Claras; estive no Olimpo algumas vezes e desci à terra de Hades tantas outras; trilhei A Montanha Encantada também; por algum tempo habitei O Cortiço; fui “voando, contornando a imensa curva” até chegar na terra dos meninos pelados; comecei a ser apresentada a um “reizinho mandão”, mas foi um “Pequeno Príncipe” que me cativou; de poetas me tornei íntima e descobri que “não tenho caminho novo, o que tenho de novo é o jeito de caminhar”, por isso, pela estrada da leitura persisti e continuei pertencendo a novos cenários; de florestas a palácios, as fantasias que vesti foram e continuam sendo inúmeras!
Impossível não sentir os olhos e o espírito algemados por parágrafos ou versos que me prendem ao dito por outrem do qual me aproprio e faço meu: furto as ideias alheias e torno vasta a minha riqueza. Minha sentença, por essas apropriações, não aceita condicional: presa eternamente ao mundo do “se”, cumpro pena perpétua em labirintos sem direito a asas de cera! 
Violei o diário de Anne Frank, vasculhei o que carregavam “Corações sujos” e desvendei tantos outros mistérios...
Minha viagem por esse mundo letrado quer conhecer o maior número de palavras, seja as que se mostram escandalosamente no out-door, seja aquela que se esconde nas entrelinhas de quinhentas folhas. Eu sou leitora, e não abro mão dessa condição de me construir sempre!    

por Andréa Ramos de Oliveira Silva, leitora.


 
Aprendi a ler e escrever com a cartilha Caminho Suave lembro-me do caderno de caligrafia lotado de letras repetitivas, além das lições de casa que eram imensas. Tive muitas dificuldades, mas havia a responsabilidade e o compromisso da minha mãe de cobrar as atividades, apesar de não ter terminado o ensino fundamental.

O acesso a livros eram de historinhas infantis. Esta transição entre a escola e família sobre a leitura e escrita pouco me lembro, sei que os livros na época eram muito caros e meus pais não tinham o hábito da leitura, portanto não aprendi o gosto pela leitura, mas escrevia muitas cartas para meus amigos e parentes que era um meio de comunicação mais acessível.

Já adulta, indo pra universidade me deparei com a importância da leitura, hoje procuro resgatar essa perda e procuro transmitir para os meus alunos e ajuda-los a perceber a importância da leitura e escrita em nossas vidas.

Roseli. 

domingo, 15 de abril de 2012

Essa é a grande viagem!

Olá pessoal!!

Uma  viagem que não acaba nunca.....

" Só os viajantes acabam. E mesmo estes podem prolongar-se em memória, em lembrança, em narrativa. Quando o visitante sentou na areia da praia e disse: “Não há mais o que ver”, saiba que não era assim. O fim de uma viagem é apenas o começo de outra. É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na primavera o que se vira no verão, ver de dia o que se viu de noite, com o sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava. É preciso voltar aos passos que foram dados, para repetir e para traçar caminhos novos ao lado deles. É preciso recomeçar a viagem. Sempre."

de  JOSÉ SARAMAGO

Apresentação da equipe responsável por este blog





Olá Pessoal!

Sou Supervisora de Ensino e trabalho na DE Região de Mirante do Paranapanema, já fui professora e diretora de escola.
Sempre gostei de estudar e aprender coisas novas, fiz muitos cursos, sendo que vários foram pela Secretaria Estadual da Educação/SP, agora estou com novas expectativas de aprendizagem.
No meu trabalho cotidiano realizo acompanhamento de quatro escolas estaduais e de alguns projetos.
Gosto muito de ler, cinema, teatro e claro, de navegar na internet.

Mirante do Paranapanema/SP
Rosângela Ruiz Gomes




Sou professora de Educação Básica I e II, amo ler, conversar e me divertir com meus amigos e familiares!!!
                                                                                                          Janete Rodrigues
                                                                                                                  Lins/SP





Quem sou eu....

Sou a Cleyde,nascida em Ilhabela, a mais linda cidade do litoral norte do Estado de S. Paulo. Sou casada há 33 anos, mãe de 3 filhos, tenho uma netinha, a mais linda de todas! Estou na educação há 25 anos. Apesar de já estar aguardando a aposentadoria, ainda estou cheia de ideias, confiante que podemos fazer a diferença como educadoras. Continuo acreditando no potencial de cada um de nós, só precisamos cuidar da nossa mente, do nosso coração, que acredito seja a nossa alma. Com Deus no coração seremos capazes de enfrentar os desafios do dia a dia com mais serenidade. Leciono na E.E. Prof. Nelson do Nascimento Monteiro em São José dos Campos desde 2000, onde pretendo me aposentar. Somos uma equipe muito unida, que acredita na educação, na capacidade dos nossos jovens, por isso desenvolvemos projetos que privilegiem o protagonismo.

sábado, 14 de abril de 2012

Depoimentos sobre Leitura e Escrita

Buscando novos caminhos
Meus pais estudaram apenas o primário antigo, mas estudar sempre foi considerado algo muito importante em minha casa.
Lembro-me com muita alegria que meu pai sempre viajava para São Paulo a trabalho e ao retornar quase sempre trazia um livrinho de histórias para mim: A centopéia e seus sapatinhos, Rapunzel, Os tamanquinhos de ouro, lembro-me com perfeição das ilustrações e até mesmo do tipo de letras utilizadas na escrita desses livros. Adorava ouvir as histórias de meus livrinhos, vivia pedindo para alguém ler para mim, ficava atenta a cada palavra, chegava a decorar alguns trechos preferidos...eram momentos mágicos!
Ir para a escola era um desejo antigo, uma vez que presenciava diariamente meus irmãos mais velhos pegarem a bolsa e irem para a tal da escola. “Que lugar seria esse? E como seria essa tal professora que ensinava tantas coisas e fazia isso e aquilo?”

Minha primeira professora, Dona Rosa era carinhosa e pouco a pouco me conduziu através da cartilha Caminho Suave ao mundo desconhecido da leitura, mas o caminho não foi tão suave assim. Olhava para aquelas letrinhas, passava o dedinho e repetia incansavelmente os sons produzidos pela professora, até que num belo dia, como num passe de mágica, simplesmente comecei a compreender o som de cada conjunto daquelas letrinhas e comecei a ler. Parecia mágica mesmo, eu estava lendo!
Que alegria pegar meus livrinhos e conseguir ler sozinha todas aquelas letrinhas que formavam as belas histórias que tanto ouvi através da leitura de outras pessoas...
Da escrita a lembrança mais remota e também a mais marcante que tenho é a de escrever a caneta meu próprio nome nos meus amados livrinhos e em qualquer outro objeto, um detalhe: eu escrevia Rozangela com “Z” e todos alertavam que era com “S” que se escrevia Rosangela, mas eu não acreditava de jeito nenhum “é ZA e é com Z que se escreve” repetia cheia da razão de quem mal aprendera a ler. Essa situação estendeu-se por um bom tempo até que com incontestável sabedoria a Dona Rosa, minha professora, mostrou-me como prova a certidão de nascimento onde estava escrito meu nome da maneira correta, com S, foi um choque! Foi preciso adiantar a lição da cartilha...




Rosângela Ruiz Gomes
Mirante do Paranapanema/SP